ABSTRACT
OBJECTIVE: Assess the association between nonnutritive sucking habits and anterior open bite in the deciduous dentition of Japanese-Brazilian children. METHODS: 410 children of Japanese origin were assessed, 206 boys and 204 girls, between 2 and 6 years of age, in schools in São Paulo State, Brazil. Questionnaires concerning their nonnutritive sucking habits were sent to their legal guardians. Chi-square tests (p<0.05) were applied to assess the association between nonnutritive sucking habits and anterior open bite, and the logistic regression test to obtain the relative risk. RESULTS: The prevalence of sucking habits found in the sample was of 44.6% and for the anterior open bite, 4.4%. There was a statistically significant association between anterior open bite and sucking habits (O.R.=10.77), persistence of sucking habits from 2 to 4 years old (O.R.=22.06), and the persistence of sucking habits from 4 to 6 years old (O.R.=17.31). As for the interruption period of the habit, the group that had interrupted the habit for a period equal or inferior to six months showed an increased prevalence of open bite compared to the group without this habit or in which the habit was interrupted for more than six months. CONCLUSION: Japanese-Brazilian children that had sucking habits have greater chance of acquiring anterior open bite in the deciduous dentition.
ABSTRACT
Introdução - Este estudo epidemiológico tem por objetivo determinar a prevalência das características relativas ao espaçamento anterior na dentadura decídua, associando as variantes oclusais aos fatores idade e sexo. Métodos - A amostra foi constituída por 388 crianças de ambos os sexos, na faixa etária dos 3 aos 6 anos, regularmente matriculadas em três pré-escolas de São Paulo - SP. Os exames clínicos foram realizados por um cirurgião-dentista previamente calibrado. O espaçamento interdental nos arcos superior e inferior foi classificado em quatro categorias: ausente, espaços primatas, generalizado e apinhamento. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva. Além disso, as características oclusais foram comparadas segundo a idade e o sexo por meio do teste Qui-Quadrado (P<0,05). Resultados - A presença de espaços generalizados foi a característica mais prevalente nos arcos superior e inferior (60,31 por cento e 58,25 por cento, respectivamente). A freqüência de crianças que possuíam somente os espaços primatas bilaterais no arco superior foi maior em relação ao inferior (21,91 por cento versus 10,82 por cento). A prevalência de arcos com ausência de espaços, porém sem apinhamento, foi de aproximadamente 15 por cento na amostra. O apinhamento foi mais freqüente no arco inferior do que no superior (14,69 por cento versus 2,06 por cento). Para o arco inferior, a prevalência de apinhamento foi significativamente maior nas crianças com 6 anos, em comparação às de 3-4 anos e 5 anos de idade (P[;0,001). O dimorfismo sexual não foi demonstrado. Conclusão - Os resultados evidenciaram que o espaçamento anterior é uma característica comum na dentadura decídua e o apinhamento é mais freqüente no arco inferior.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Tooth, Deciduous , Diastema , Epidemiologic Studies , Dental Occlusion , PrevalenceABSTRACT
Introdução - Este estudo epidemiológico tem por objetivo determinar a prevalência das características relativas ao espaçamento anterior na dentadura decídua, associando as variantes oclusais aos fatores idade e sexo. Métodos - A amostra foi constituída por 388 crianças de ambos os sexos, na faixa etária dos 3 aos 6 anos, regularmente matriculadas em três pré-escolas de São Paulo - SP. Os exames clínicos foram realizados por um cirurgião-dentista previamente calibrado. O espaçamento interdental nos arcos superior e inferior foi classificado em quatro categorias: ausente, espaços primatas, generalizado e apinhamento. Os dados foram submetidos à análise estatística descritiva. Além disso, as características oclusais foram comparadas segundo a idade e o sexo por meio do teste Qui-Quadrado (P<0,05). Resultados - A presença de espaços generalizados foi a característica mais prevalente nos arcos superior e inferior (60,31 por cento e 58,25 por cento, respectivamente). A freqüência de crianças que possuíam somente os espaços primatas bilaterais no arco superior foi maior em relação ao inferior (21,91 por cento versus 10,82 por cento). A prevalência de arcos com ausência de espaços, porém sem apinhamento, foi de aproximadamente 15 por cento na amostra. O apinhamento foi mais freqüente no arco inferior do que no superior (14,69 por cento versus 2,06 por cento). Para o arco inferior, a prevalência de apinhamento foi significativamente maior nas crianças com 6 anos, em comparação às de 3-4 anos e 5 anos de idade (P[;0,001). O dimorfismo sexual não foi demonstrado. Conclusão - Os resultados evidenciaram que o espaçamento anterior é uma característica comum na dentadura decídua e o apinhamento é mais freqüente no arco inferior.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Dental Occlusion , Diastema , Tooth, Deciduous , Epidemiologic Studies , PrevalenceABSTRACT
Durante o período de erupção dos caninos permanentes, os incisivos superiores podem assumir alterações de posição (fase do patinho feio) assim como o ângulo nasolabial pode ser influenciado pelo grau de protrusão dos dentes ântero-superiores. Com o propósito de estabelecer os valores cefalométricos médios para os ângulos nasolabial (ANL) e dos incisivos supeiores com o plano palatino (I.PP); determinar a existência ou não de dimorfismo sexual para essas grandezas, verificar se os valores médios destas variáveis exibiram alterações entre as faixas etárias; avaliar a possível correlação entre esses ângulos e observar se a fase do "patinho feio" exerce repercussões sobre essas medidas, os autores realizaram uma pesquisa cefalométrica transversal em 99 jovens brasileiros leucodermas, de ambos os sexos, com oclusão normal, na faixa etária dos 07 aos 11 anos. Os valores médios obtidos para o ANL aos 7, 8, 9, 10 e 11 anos de idade foram de, respectivamente, 114,40° (dp=10,15); 112,10° (dp=9,15); 108,76° (dp=9,06); 110,15° (dp=9,64) e 110,13° (dp=12,04). Para o ângulo I.PP, as médias foram de 68,15° (dp=5,80); 67,81° (dp=3,70); 68,47° (dp=4,52); 68,40° (dp=4,22) e 68,63° (dp=4,70). Aplicando-se o teste "t" para cada uma das faixas etárias, não foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os sexos, tornando possível associá-los em um único grupo. Além disso, a análise de variância indicou F=0,96 para o ANL e F=0,091 para o I.PP, revelando a inexistência de diferenças estatisticamente significantes entre as faixas etárias avaliadas. Finalmente, calculando-se o coeficiente de correlação de Pearson entre o ANL e o I.PP, foram observados valores de R=0,14 aos 07 anos, R=0,14 aos 08 anos; R=0,14 aos 09 anos; R=0,18 aos 10 anos e R=0,43 aos 11 anos de idade. O coeficiente de correlação total (R=0,06) evidenciou ausência de significância estatística. Concluíram que as variáveis cefalométricas ANL e I.PP não exibiram correlação entre si e também não apresentaram alterações significantes durante a faixa etária observada. Estes resultados sugerem que a erupção dos caninos permanentes superiores não exerce repercussões apreciáveis sobre a inclinação vestibulolingual dos incisivos superiores e sobre o ângulo nasolabial, durante a fase do "patinho feio"